DAPE - New Energy

Eficiência Energética ao seu alcance.

Da orientação da casa à escolha dos electrodomésticos, da substituição das torneiras «velhas» pelas de caudal controlado, da troca das lâmpadas incandescentes pelas florescentes compactas, há tanto que podemos fazer para emagrecer as facturas e tornar o espaço em que vivemos mais sustentável.

ENERGIA

Localização/orientação: A preferência por uma habitação orientada a sul, irá reduzir a necessidade de utilizar aquecedores no inverno, isto porque o sol incide nas janelas e aquece o interior.

Paredes: Determinantes para o conforto térmico, as paredes duplas com isolamento ou paredes simples com isolamento pelo exterior, são as melhores soluções.
Electrodomésticos: A escolha ceta depende da classificação na etiqueta energética que os acompanha. Os mais eficientes são os A++.

Iluminação: A escolha acertada das lâmpadas, é fundamental para garantir conforto e uma utilização mais racional da electricidade. Existem vários tipos de lâmpadas, incandescentes, de halogéneo, flurescentes normais, flurescentes compactas. As mais comuns nas casas portuguesas ainda são as incandescentes, embora as mais económicas sejam as flurescentes compactas. Custam mais dinheiro, mas esse custo acaba por ser compensado, veja-mos desde já o número de lâmpadas que teriamos de comprar num caso e no outro (uma flurescente compacta dura cincoanos e ainda oferece uma capacidade de mais de 2700 horas de uso, ou seja mais dois anos; para o mesmo tempo de iluminação são precisas oito lâmpadas incandescentes, o que, feitas as contas, equivale ao preço de uma lâmpada flurescente compacta). A diferença no consumo de elecrticidade é significativa: em cinco anos uma lâmpada incandescente gasta 731 kwh e uma flurescente compacta apenas 131,4 kwh. Esta poupança reflecte-se como é obvio, no valor da factura. Para quê pagar 70,44 € - valor do consumo eléctrico de uma lâmpada flurescente – se se pode pagar apenas 12,68 €. Antes de comprar as lâmpadas, é util verificarse as embalagens têm a etiqueta de eficiência energética.

Equipamento electrónico: Deixar a luz de stand-by ligada é um dos erros que cometemos repetidamente, talvez porque pensamos que não pesa na factura eléctrica. Errado. Pesa qualquer coisa como 37,25 € por ano. Existem tomadas com um botâo para desligar todos os aparelhos ao mesmo tempo, mas podemos simplesmente desligar manualmente cada equipamento, ou retirar a ficha da tomada.

Contador: Faz diferença substituir o contador normal por um bi-horário (BH). Esta medida não interfere no consumo, mas do ponto de vista financeiropode traduzir-se numa redução da factura de electricidade entre as 22h00 e as 07h00(no Inverno) entre as 23h00 e as 08h00 (no Verão), o custo da electricidade desce poara metade e por sso vale bem apena utilizar as máquinas para lavagem de loiça e roupa ou passar a ferro a ferro durante o período nocturno.

Secagem de Roupa: «O sol quando nasce é para todos» (e o vento também) e seria um desperdício não aproveitar estes recursos naturais para secar a roupa. O estendal é o melhor substituto da máquina de secar e a custo zero. Poupa energia eléctrica e dinheiro.

Energias renovaveis: Com o recurso às energias renováveis para aquecimento das águas quentes sanitárias, garantimos em média 77% das nossas necessidades, e se instalarmos uma unidade de produção de energia eléctrica, não só nos tornamos autosuficientes como podemos obter lucros bastantes actractivos, recorrendos aos incentivos fiscais existentes em vigor.

Para evitar o sobreaquecimento da casa no Verão:
Correr as percianas durante o dia e deixar janelas abertas, para promover a circulação de ar. Abrir-las a nascente, só após as 10h30 er a poentecorrer as persianas a partir das 16h00.
A sul, nos vãos não protegidos por palas exteriores, correr as persianas durante a tarde, impedindo que o sol bata no vidro. A norte, não correr as persianas, mas manter as janelas abertas para promover a circulação de ar.
Deixar as janelas abertas, principalmente ao cair da noite para que o ar frio nocturno entre na casa.
Nas fachadas a sul, colocar sombreamento( palas ou persianas) pelo lado exterior para minimizar sobreaquecimento e manter a tempreratura de conforto. Na impossibilidade de colocar protecção solar pelo exterior, deve colocar-se pelo interior.
Para evitar arrefecimento no Inverno:
Manter as persianas abertas a sul deixar, sempre que haja sol, que este bata no vidro das janelas. Feche-as logo que deixe de haver sol.
Se possível, eliminar os vãos a norte ou manter as persianas pelo lado exterior do vão corridas desde meio da tarde.
A poente e nascente, deve tirar-se o melhor partido do sol abrindo as protecções exteriores, a nascente pela manhã, deixando-o bater no vidro, e a poente pela tarde.
Manter as janelas fechadas e baixar as persianas ao cair da noite, para manter os ganhos obtidos durante o dia.
A renovação de ar deve ficar garantida, facilitando a circulação do mesmo de dois em dois dias.
Sobretudo nas orientações a norte, colocar persianas pelo lado exterior do vão, para que, quando fechadas possam minimizarperdas térmicas e manter a temperaturade conforto. Na impossibilidade de colocar protecção solar pelo exterior, deve colocar-se pelo interior, para minimizar perdas térmicas durante a noite.
A aplicação de isolamento pelo lado exterior das paredes exteriores é recomendavél, caso haja possibilidade, para manter a temperatura de conforto.
Aplicação de isolamento na cobertura.
Substituição das caixilarias por caixilharias de vidro duplo com ruptura de corte térmico.