15/11/10

Consumo energético fez disparar pegada ecológica da China

O consumo de energia e a expansão urbana na China fizeram disparar, nos últimos anos, a sua pegada ecológica – um índice utilizado para aferir o peso de um país sobre os recursos globais.
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Internamente, os chineses retiram mais do que o próprio país pode oferecer em termos de recursos. Em média, cada habitante precisa de 2,2 hectares de solos para produzir alimentos, abrigar construções e absorver os gases com efeito de estufa das suas chaminés e automóveis. Mas o país só dispõe de metade desta área per capita, em solos com capacidade biológica.

O consumo energético na China subiu 92 por cento – ou seja, praticamente duplicou – entre 2000 e 2008, segundo dados da Agência Internacional de Energia. A maior parte desta energia adicional provém de fontes não-renováveis - como os combustíveis utilizados nos transportes ou o carvão para produção eléctrica.

A China é actualmente o maior consumidor global de energia, tendo superado os Estados Unidos em 2009 – embora tenha um consumo energético per capita bem menor.
O Decreto Lei n. 118-A/2010 que regulamenta o regime da Microgeração vai entrar em vigor já a partir do dia 9 de Dezembro de 2010.

A Direcção Geral de energia e Geologia (DGEG) espera mais de 7 000 pré-registos, o equivalente a 25 MW de potência a instalar.

O que ainda não se encontra definido é a tarifa e o custo do registo, para que as empresas decidir entre continuar ou abandonar o registo, a partir dessa data.

Segundo um responsável da DGEG, a entidade irá propor que a tarifa de 0,40 euros em vigor em 2010 passe para o ano que vem (2011).

O valor a pagar pelo registo no sistema de Micro-Produção será em princípio cerca de 500 euros, este valor será afixado em Portaria a publicar.

03/11/10

Frigorífico funciona a energia solar

Existem em África alguns exemplares de um frigorífico inovador que funciona a energia solar. Uma solução para manter as vacinas no frio em regiões isoladas.

O frigorífico ecológico vem directamente do « vale solar » na Savoie, onde está sediada a empresa Solaref que o concebeu.
Graças à energia solar, a água evapora de dia para depois se transformar em gelo durante a noite. No estado líquido ou gasoso, a água efectua assim um vai e vem contínuo, não escapando da caixa nenhuma molécula. O frigorífico é capaz de manter uma temperatura entre 2º e 8 °C durante três dias consecutivos sem sol, com uma temperatura exterior de 43 °C durante o dia e 34 °C à noite.

Contrariamente aos frigoríficos alimentados a gás ou querosene cujo abastecimento é complicado nas zonas isoladas, o frigorífico ecológico é completamente autónomo, não precisando de motor ou de bateria. As únicas fontes de energia são os raios de sol.

Existem já outros frigoríficos que são ligados a painéis foto voltaicos, mas que requerem regularmente uma mudança de baterias. O frigorífico proposto pela Solaref não precisa de qualquer manutenção, à excepção de uma limpeza regular do vidro do sensor solar.