29/06/12

Gastronomia solar, já ouviu falar?

Eficiência Energética à mesa...



A cozinha do projecto Sol em Sol é diferente do que alguma vez viu - funciona com energia solar pura, confecionando os alimentos através do calor da luz. Os fogões, de aparência 'espacial', são solares, feitos de alumínio e, apesar de serem semelhantes a uma antena parabólica, permitem cozinhar como um fogão normal.
O sistema cria uma cozinha ambientalmente responsável, que pode nascer em qualquer local onde haja sol. Além de ser extremamente verde, também permite grande poupança de energia.
Itinerante e móvel, o restaurante funciona com uma estrutura amovível e, por isso, vai mudando de local, onde permanece durante curtas temporadas.
O conceito não se limita a ser diferente. De mãos dadas com a inovação e excentricidade do Sol em Sol estão objectivos muito 'terra a terra': a sustentabilidade e a consciencialização da população para a possibilidade de uma restauração mais verde. Com esse ensejo, o projecto compromete-se a assumir nove compromissos em prol de uma restauração mais sustentável. São eles a utilização de energia solar pura, a redução no consumo da água utilizada, a reciclagem dos materiais utilizados e dos óleos alimentares, a utilização de produtos ecológicos, de alimentos frescos, de produtos alimentares orgânicos, provenientes da produção biológica e de produtos locais, pelo que a maior parte dos produtos utilizados são oriundos de produtores da região onde o restaurante estiver instalado.

25/06/12


Na Cimeira Rio+20, Pedro Passos Coelho, realçou os progressos feitos em Portugal em torno da economia verde. E enalteceu a preocupação de se preservar os recursos marinhos.
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho aproveitou o palanque da Cimeira Rio+20 para enaltecer o que se fez em Portugal na economia verde e na azul, as duas que estão em debate no Rio de Janeiro, realçando até alguns dos compromisso feitos nesta cimeira, nomeadamente o Fórum de Alto Nível na área do Ambiente.

"Falhar não é opção". As palavras de Passos Coelho, que foram anteriormente ditas em relação ao memorando de entendimento assinado por Portugal com a troika (a expressão certa nessa ocasião foi "não podemos falhar", foram agora referidas em relação aos desafios para o desenvolvimento sustentável.

"Temos responsabilidade colectiva face às gerações futuras. Falhar não é uma opção", declarou, enaltecendo o "empenho do Brasil para o compromisso" alcançado no Rio de Janeiro que Passos Coelho diz ser "um passo importante na caminhada para o desenvolvimento verdadeiramente sustentável".
"Se estamos todos aqui é porque queremos agir juntos"
E falou do trabalho feito em Portugal. "O processo de descarbonização está avançar robustamente, à luz do Protocolo de Quioto". Deu exemplos: nos últimos anos em média entre 40-50% da
electricidade consumida foi produzida com base em fontes de energias renováveis. É o quinto país da União Europeia onde estas fontes têm maior peso na produção energética. Mas deu outros exemplos. O projecto Inovcity, para as cidades, que visa desenvolver redes inteligentes, eficiente energeticamente. Por outro lado, 98% da água é controlada e de boa qualidade. "O uso eficiente deste recurso é de igual modo essencial".

Há, segundo Passos Coelho, "um número crescente de empresas a operar no cluster das renováveis, na gestão resíduos, no sector da água", criando "novos postos trabalho, desenvolvendo tecnologias reputáveis". Portugal tem "várias empresas das mais avançadas a nível mundial na ecoeficiência e ecoinovação, com níveis elevado
responsabilidade ambiental e social".

Em relação à economia do mar, neste contexto designada economia azul, Passos Coelho não podia deixar de dizer que Portugal teve um papel importante neste tema, nomeadamente na perspectiva sobre a necessidade de preservação dos recursos marinhos para que o mar seja sustentável, já que é uma fonte de riqueza e suporte de vida do nosso planeta.

Passos Coelho garantiu, ainda, que também no seio da CPLP se tem procurado desenvolver projectos conjuntos em prol da economia verde inclusiva e da economia azul. E Portugal, acrescentou, tem apostado nas ciências marinhas.

Elogiando os esforços portugueses, Passos Coelho aproveitou, no entanto, para pedir acção. E citou o escritor francês François Mauriac: "De nada serve ao homem conquistar a lua, se acaba por perder a terra". E acrescentou: "Os povos esperam não perder a terra" e, por isso, é preciso "coragem e deternminação no caminho a trilhar". No Rio de Janeiro, é de "aproveitar esta oportunidade para delinear novas respostas face aos desafios que humanidade enfrenta".

21/06/12






DAPE representante oficial da SHARP

É uma empresa dedicada a melhorar a sua vida através do uso de tecnologias avançadas tendo um compromisso com a inovação, qualidade, valor e design com a energia renovável.

SOMOS PORTUGAL….

20/06/12

Rio+20: Portugal é um dos países com mais renováveis no consumo de energia

 

O Governo reviu em baixa o crescimento das renováveis até 2020, mas ainda assim Portugal é o 4.º país da União Europeia mais avançado no cumprimento das metas sobre peso das fontes renováveis no consumo final de energia.
Segundo as linhas estratégicas para a revisão dos Planos Nacionais de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE) e para as Energias Renováveis (PNAER), Portugal já tinha cumprido 79 por cento dos objectivos previstos no que respeita ao peso das fontes renováveis no consumo final de energia, em 2009, sendo apenas superado pela Suécia, Finlândia e Áustria.
Para cumprir a meta até 2020, de 31 por cento da energia consumida ser de origem renovável, faltavam então apenas seis por cento, de acordo com o documento do Ministério da Economia, que está em consulta pública, mantendo o objectivo traçado pelo anterior Governo, liderado por José Sócrates.
«A revisão do plano requer uma redução no pacote de medidas e deve centrar-se no ajustamento da oferta à procura», realça, considerando que, «no cenário do consumo revisto, os desafios associados ao PNAER são hoje facilmente alcançáveis com medidas de menor investimento».
As questões energéticas são um dos temas a discutir na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que decorre entre quarta e sexta-feira no Brasil. Além da energia serão ainda abordados temas como: oceanos, água, alterações climáticas, desastres naturais e alimentação.
Uma das conclusões do PNAER é a existência de 1,6 gigawatt (GW) de potência atribuída e não instalada, de fontes renováveis, defendendo como «prioritário» o seu seguimento e garantia de entrada na rede, mas considerando não parecer crítico licenciar potência adicional no curto/médio prazo.
É neste contexto que o actual Executivo é mais modesto nas perspectivas de crescimento das renováveis, em especial da energia do vento e do sol, passando dos anteriores 6,8 gigawatts (GW) e 1,5GW previstos para 5,3GW e 0,55GW, respectivamente.
Com as novas metas, a capacidade de produção de electricidade deverá passar dos actuais cerca de 20 GW para mais de 24GW em 2020, que espera ter em produção seis novos empreendimentos hídricos, três reforços de potência, previstos no Plano Nacional de Barragens.
Em matéria de eficiência energética, refere, «o pacote de medidas deve ser reforçado em algumas das medidas existentes e com novas medidas de baixo custo para atingir as metas», realçando que 36 por cento do plano já foi executado.
Os transportes são o sector que incorpora menos fontes de energia renováveis, o que pode levar a atrasos nos compromissos assumidos por Portugal até 2020.
«Possíveis atrasos de execução do PNAEE poderão ser colmatados com acções nas áreas do aquecimento/arrefecimento e electricidade», realça o relatório do Ministério da Economia, que aponta caminhos para melhorar a eficiência energética do país.
Por seu lado, o aquecimento/arrefecimento é actualmente o sector que mais fontes de energia renováveis incorpora, tendo ainda margem de progressão, através de medidas de apoio ao solar térmico bem como de promoção à utilização de biomassa para aquecimento.
Entre as propostas para o sector dos transportes, estão medidas de incentivo ao automóvel eléctrico, como estacionamento grátis nos centros urbanos e autorização para circular em faixas de rodagem reservadas a transportes públicos (BUS).
De acordo com o documento, a renovação de frotas da administração central e dos municípios deve passar a ter uma quota obrigatória de veículos eléctricos, que têm uma baixa taxa de penetração em Portugal.
Em cima da mesa para aumentar a incorporação de fontes de energia renováveis nos transportes estão também incentivos financeiros de custo reduzido, como a redução ou mesmo isenção do Imposto sobre Veículos (ISV) e/ou o Imposto Único de Circulação.

Portal da Energias Renováveis

Sistema de Bombagem com recurso a energia solar

Saiba mais, www.dape.pt