17/06/09

Conheça a cidade mais verde da Europa.


Na semana em que se assinala o Dia Mundial do Ambiente, viajamos até àquela que é considerada a cidade mais verde da Europa, onde os recursos florestais são o ponto de partida para um projecto ambiental ambicioso.

Há um país onde as florestas não são notícia por causa dos incêndios, mas porque são usadas para produzir energia eléctrica e aquecimento para as casas. E onde os restos do jantar que vão para o lixo são aproveitados para fazer andar o autocarro que se apanha no dia seguinte para o trabalho.

Växjö, na Suécia, foi considerada a “cidade mais verde da Europa” e é apenas um dos exemplos num país que leva a defesa ambiental muito a sério. O governo sueco comprometeu-se a reduzir em 30 por cento as emissões de gases com efeito de estufa até 2020. São mais 10 por cento do que a meta indicativa definida pela União Europeia.


Exemplo desse esforço é a própria capital do país, Estocolmo. A cidade tem há vários anos uma estratégia de promoção de veículos amigos do ambiente, e é líder na Europa a este nível. Neste momento, para se tirar uma nova licença de táxi em Estocolmo, o carro tem de ser um “veículo limpo”. O objectivo é que, já no próximo ano, toda a frota de veículos municipais seja constituída este tipo de carros.


Para facilitar esse objectivo, a câmara municipal promoveu nos últimos anos a construção de dezenas de estação de abastecimento de energias limpas para abastecer os carros, seja biogás, bioetanol ou electricidade. Estocolmo tem ainda projectos de cooperação com outras cidades europeias, entre elas a cidade do Porto.

Em entrevista à Renascença, o presidente da Câmara, Bo Frank, lembra que nos anos 70, “os lagos estavam muito poluídos, e tivemos de avançar com um plano de recuperação das águas” e que, depois, perceberam que “o facto de estarmos rodeados de floresta poderia trazer muitas vantagens”. Por isso, a partir dos anos 80 começaram a usar a biomassa florestal para a produção de energia.“Neste momento nós transformamos os resíduos florestais tanto para a produção de energia eléctrica, como para aquecimento das casas. Complementando com outras fontes de energia renováveis, como eólica ou solar, neste momento mais de 50 por cento da energia que a cidade consome vem de fontes renováveis”, explica.


Os dados ajudam: “Desde então, conseguimos reduzir as emissões de CO2 em 33 por cento, o que é muito bom. Em média, cada habitante de Vaxjo consome menos de 3 toneladas de CO2/per capita. A média da Europa é cerca de 10 toneladas”.

Questionado sobre que conselhos daria a Portugal e às cidades portuguesas, Bo Frank deixa um aviso: “Vocês têm muito potencial ao nível das energias renováveis. Podem, por exemplo, construir mais parques eólicos. Mas também aproveitar este sol magnífico, e usar mais painéis solares! Ah, claro, e devem promover mais os transportes públicos de qualidade. Há muitas coisas a fazer!”.

02/06/09

Xixi no banho!


Eis uma exelente notícia para quem sofre de alguma incontinência urinária: a Fundação SOS Mata Atlântica, uma das mais importantes ONG de defesa do ambiente do Brasil, lançou uma campanha publicitária inédita para poupar água, estimulando as pessoas a urinar durante o banho.


Dessa forma, pretende-se mobilizar as pessoas para a impotância da preservação do meio ambiente, e mostrar que uma descarga a menos por dia equivale a 4.380 litros de água potável por ano. "Queriamos chamar a atenção para uma questão importante como a preservação ambiental e decidimos fazer uma brincadeira séria", disse o director da associação, Mário Mantovani. O responsável salientou que a campanha publicitária "xixi no banho", pretende mostrar, de maneira mais descontraída, como um simples acto pode contribuir com a preservação do ambiente.


"Vamos mostar que quem não faz nada (pela preservação do meio ambiente), pelo menos que faça xixi no banho". Somente em São Paulo, a maior cidade do Brasil, o hábito de urinar no banho pode poupar mais de 1.500 litros de água por segundo. A campanha sublinha que o acto é higiénico e não transmite doenças, uma vez que a urina é composta por 95% de água e 5% de outras substâncias como ureia e sal.


Desde que não seja num local público, como piscina ou um balneário colectivo, não vejo nenhum mal. Para os homens é um descanso, já que não se coloca a obrigatoriadade de subir o tampo da sanita nem precisamos de fazer mira para acertar no alvo. Xixi no banho, pois!


Agora que está provado que é politicamente correcto, vá lá, confessem que nunca o fizeram..., ;)