O consumo de energia e a expansão urbana na China fizeram disparar, nos últimos anos, a sua pegada ecológica – um índice utilizado para aferir o peso de um país sobre os recursos globais.
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Internamente, os chineses retiram mais do que o próprio país pode oferecer em termos de recursos. Em média, cada habitante precisa de 2,2 hectares de solos para produzir alimentos, abrigar construções e absorver os gases com efeito de estufa das suas chaminés e automóveis. Mas o país só dispõe de metade desta área per capita, em solos com capacidade biológica.
O consumo energético na China subiu 92 por cento – ou seja, praticamente duplicou – entre 2000 e 2008, segundo dados da Agência Internacional de Energia. A maior parte desta energia adicional provém de fontes não-renováveis - como os combustíveis utilizados nos transportes ou o carvão para produção eléctrica.
A China é actualmente o maior consumidor global de energia, tendo superado os Estados Unidos em 2009 – embora tenha um consumo energético per capita bem menor.
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