12/10/12

Microgeração, Minigeração - Energia Solar Sem Subsídios: 38,3 GW e os Mercados Emergentes



O aumento de novas instalações de energia solar diminuiu substancialmente durante este ano de 2012. Mas houve ataques fugazes aos mercados emergentes e as empresas encontraram um crescimento sustentável sem subsídios estatais, segundo um relatório da LuxResearch.



Depois da explosão que atingiu os 66%, com uma produção de 26,5 GW em 2011, as instalações solares cresceram uns modestos 0,4GW neste ano, elevando a produção total para 26,9 GW. Isto é, essencialmente, resultado do excesso de oferta, causado principalmente pelos fabricantes chineses, e da especulação dos cortes nos incentivos na Europa.  


Cenário solarengo, no entanto, as novas instalações vão crescer até 38,3 GW nos próximos cinco anos, com as indústrias a aprender a navegar no mercado global desprovido de subsídios. Segundo Matthew Feinstein, analista da Lux Research e autor do referido relatório, as oportunidades mantêm-se e um sucesso acrescido é possível para todos os intervenientes no campo das energias renováveis, mas a mudança no perfil geográfico do mercado, combinado com a retirada forçada dos subsídios estatais, requer estratégias cirúrgicas. 



O relatório da Lux Research analisou 156 espaços geográficos, abrangendo 82% da população mundial, e calculou as taxas internas de retorno para determinar a viabilidade e competitividade da energia solar em cada mercado. De entre as conclusões do relatório, sintetiza-se essencialmente a quadruplicação dos mercados emergentes, a possibilidade do excesso de fornecimento e um crescimento de micro e miniprodução de energia solar nos próximos anos. 

O relatório da Lux Research chama-se Market Size Update 2012: The Push to a Post-Subsidy Solar Industry (em tradução livre: “Atualização do Tamanho do Mercado em 2012: o Empurrão para uma Industria da Energia Solar depois da Era dos Subsídios”).

Resumindo, parece haver uma mudança no cenário da energia solar, principalmente um desvio para os mercados emergentes. Vislumbra-se também um crescimento sustentável, com um acréscimo anual de instalações e de potência. Este crescimento permitirá uma cada vez menor dependência dos combustíveis fósseis, traduzindo-se numa economia mais limpa e num planeta mais respirável. 

O Futuro parece esboçar um sorriso, e a DAPE orgulha-se do seu especial contributo, quer no mercado nacional, quer nos mercados emergentes, principalmente no Norte de África.  

(instalação de bomba solar, pela DAPE, em Calenga, Huambo, Angola)

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